Amor sem escalas

A princípio, se for tomar a historinha de amor como pano de fundo, pode parecer um filme água-com-açúcar, mais pra sessão da tarde. Mas a lição e reflexão que o filme nos dá é maior que isso. Há uma dramaticidade, e um quê de atualidade diante da crise econômica que os EUA tem enfrentado. No longa, Bingham (George Clooney) é um executivo que tem como função demitir pessoas. Passa tanto tempo fazendo isso, que desenvolveu um método "robótico", um roteiro para cada tipo de pessoa que tem de demitir. Não há como não se derreter ao ar de "cachorro pidão" de Clooney, o que o tornou perfeito para o papel. Não é "o filme da minha vida", mas é um filme que nos faz pensar "o que estou fazendo da minha vida?".